Da produção Possível com as Mídias de Comunicação Deslocadas para a Criação
As redes produzem uma proposta de funcionamento e nos cedem armas virtuais para administrar certas opções nos dando uma falsa sensação de liberdade e democracia, essas armas servem mais para nos deixar no transe de nossas imagens e capturados por possíveis auto promoções. Vemos a produção sonora como uma forma de libertar levemente do banco de imagens a que servimos a lógicas eleitorais com nossas opiniões e posicionamentos.
Pra além das nossas convicções acreditamos que desconfigurar os meios podem nos levar a outros âmbitos mais saudáveis de debates e auto conhecimento, tanto em grupos por meio de identificações de situações homogêneas, quanto ao alter conhecimento, que nos é impedido pelos meios diante das armas virtuais ao nosso dispor diante de nosso sistema nervoso, fluindo a uma falsa lógica libidinal de fluidez que nos são capturadas para a guerra, e pouco nos fortalece a quesito de reflexão.
A lógica eleitoral experimentada na micropolítica onde elegemos os nossos aliados e difamamos em massa nossos desacordos e organizamos a máquina em 0 e 1 em todos os debates que nos pertencem, a mesma lógica é operada na macropolítica para produzir uma lógica de populismo e difamações onde os afetos estão em primeiro lugar e não a verdade dos fatos, não há aderência do real diante da retórica, apenas likes , blocks, números, e fluxos libidinais, ( nao falamos de uma libido sexual, mas da energia humana que flui diante de facilitaçoes maquinais), contradicoes, e se algo esta errado para todos é porque há um erro em comum independente do discurso, mas sim no método proposto e o modo que produzimos tudo, desde uma música a reações e eleicoes de pessoas o tempo todo num jogo onde há uma colonização de uma lógica policial sobre tudo, e não há desmilitarização possível mesmo que no discurso seja expresso esse desejo de libertação de várias formas. O nosso desejo está capturado, e não há um alvo fácil e poucos se interessam a enxergar além do que lhes parece óbvio. (e travar conflitos sociais onde armas virtuais nos são cedidas para organizar e trabalhar para que a máquina funcione direitinho)
Conexão das subcelebridades do underground por meio da descentralização e desprogramação dos algoritmos! Acima abordamos três conceitos filosóficos do selo Zero likes records: Armas virtuais, desprogramações algorítmicas, e lógicas eleitorais. Portanto, nossa produção conecta e celebra as “Subcelebridades do Underground” numa produção sonora e filosófica, na qual o encontro nas redes para produzir e expor nossas artes por meio de uma excelência em gambiarras que nos dão uma real experiência das práticas desses conceitos por meio da arte.
Zero Likes Festival: A ideia do selo se iniciou durante a pandemia quando experimentamos fazer Festivais Zero Likes com a produção sonora de músicos e não músicos, nos encontros das redes de artistas de diversas linguagens na produçao sonora no mundo das imagens do instagram.
Produtos Zero Likes Records: Temos também uma linha de produtos com estampas elaboradas com experimentações que variam de prints a aplicativos de datamosh e outras experiências, além de ser um veículo de disseminação e promoção das ideias e artistas e ideias dos artistas do selo.
OFFline Television: Visa trabalhar o meio da metalinguagem no intercâmbio entre telas, e reativar uma tela quase obsoleta no meio artístico para a comunicação de sua obra, no caso, a tv. Onde pretendemos onbordar os artistas do selo em diversos programas e talk shows entre outras programações que iremos passar em diversos ambientes públicos em sessões offlines afim de conectar e praticar os conceitos da web3.
Mergulhe no etéreo reino da OFFline TV, onde a web 3.0 se mescla com as maravilhas televisivas terrestres. Visa trabalhar o meio da metalinguagem no intercâmbio de telas e espaços físicos, e reativar uma tela quase obsoleta no meio artístico para a comunicação de sua obra, no caso, a tv.
Deleite-se com narrativas provocativas, expressões artísticas e experiências transformadoras, livres da abrangente influência da mídia centralizada. Aqui, a arte encontra a tecnologia, e a expressão desafia o comum.
Denise Nuvem 88
